Transpirar é uma reação saudável e natural do nosso organismo, que tem como principal função refrescar o corpo por meio de um processo chamado termorregulação. Mas, quando o suor ultrapassa a necessidade fisiológica, ele pode causar embaraço, desconforto e prejudicar a qualidade de vida do paciente.
A sudorese excessiva é chamada de hiperidrose e ocorre devido a uma hiperatividade das glândulas sudoríparas.
Existem tipos diferentes de hiperidrose. Na maior parte das pessoas, a hiperidrose não está associada a outras doenças e é ocasionada por uma hiperatividade das glândulas sudoríparas.
Quem sofre com o quadro pode apresentar excesso de transpiração em diversas partes do corpo, principalmente na face, axilas, mãos, couro cabeludo, virilhas e pés.
As crises de suor podem ser desencadeadas por situações de estresse emocional, constrangimento social, pressão no trabalho ou na escola. E uma vez desencadeada a crise, o suor costuma fazer a pessoa se sentir mais constrangida ou desconfortável.
TRATAMENTO
O tratamento da hiperidrose varia com a área afetada e a gravidade do quadro.
Loções e desodorantes antitranspirantes, além de medicamentos de tomar podem ser suficientes em alguns casos. Uma outra forma de tratamento para hiperidrose é aplicação de toxina botulínica em pontos estratégicos das áreas de sudorese excessiva, o que costuma promover o alívio rápido do suor. Em geral, o suor excessivo reduz a partir de 24h após a aplicação e costuma durar de 6 a 12 meses.
Outros tratamentos estão sendo estudados para o tratamento da hiperidrose, como a lipólise química ou a laser, dentre outros. Há ainda casos que demandam a denervação cirúrgica das glândulas sudoríparas.
Além dos tratamentos dermatológicos, podem ser bastante úteis abordagens do aspecto emocional e gestão do estresse, com psicoterapia, meditação e/ou terapias complementares.