Câncer de pele / dermatoscopia - Clínica Juliana Hypolito

Câncer de pele / dermatoscopia

Entre todos os tipos de câncer, o câncer de pele é um dos mais comuns no mundo. Sozinho, ele representa 33% dos tumores malignos registrados apenas no Brasil, com cerca de 180 mil novos casos diagnosticados a cada ano. Mas, apesar desses números, a doença ainda é subestimada por algumas pessoas.

O câncer de pele é provocado pelo crescimento descontrolado das células que compõem o tecido cutâneo. Essas células se dispõem formando camadas e, de acordo com as camadas afetadas, são definidos os diferentes tipos de câncer.

Apesar da exposição excessiva e sem proteção aos raios solares não ser a única causa do câncer de pele, o hábito é o principal fator de risco para desencadear neoplasias. Vale ressaltar que essa exposição é cumulativa, ou seja, quanto maior a exposição desprotegida ao sol, maior o dano celular.

NÃO MELANOMA

Há três tipos principais de câncer de pele, sendo que o carcinoma basocelular e o carcinoma espinocelular, conhecidos também como câncer de pele não melanoma, são os mais frequentes.

Apesar de apresentar baixa letalidade, o câncer de pele não melanoma pode causar deformações que prejudicam a qualidade de vida do paciente, caso não seja diagnosticado precocemente e tratado de forma adequada. Em casos raros, podem ocorrer metástases.

MELANOMA

O melanoma é uma forma mais rara e agressiva de câncer de pele, com alto potencial de produzir metástases: ele representa apenas 5% dos casos, mas é responsável por mais de 90% das mortes relacionadas ao câncer de pele. Para aumentarmos as chances de um prognóstico favorável, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são essenciais.

DERMATOSCOPIA E DIAGNÓSTICO

Em uma consulta dermatológica, avaliamos o histórico familiar e pessoal do paciente, e examinamos toda a sua pele observando as características clínicas das lesões pigmentadas e não pigmentadas, como formato, cor, tamanho e textura.

Além do exame físico, aqui na clínica realizamos um exame adicional chamado dermatoscopia: uma técnica de diagnóstico indolor e não invasiva, realizado com um aparelho especial chamado Dermatoscópio, que nos permite identificar precocemente as lesões suspeitas. A identificação precoce aumenta muito as chances de cura do câncer de pele.

TRATAMENTO

Atualmente, há um grande arsenal terapêutico para combater os diferentes tipos de câncer de pele e a cirurgia dermatológica para retirada da lesão é o principal tratamento na maioria dos casos.

Quando a doença está em estágios iniciais, o procedimento pode ser feito em nível ambulatorial, sem internação. Além da retirada completa do tumor com margem de segurança, a cirurgia tem o objetivo de fazer a reconstrução funcional e estética da área tratada.

No caso do melanoma, dependendo do estágio, também pode ser necessário realizar tratamento medicamentoso quimioterápico e/ou radioterapia. Atualmente, existem vários estudos em busca de novos medicamentos para o tratamento dos casos graves e inoperáveis, o que mantém a nossa confiança em novas possibilidades terapêuticas.

O AUTO-EXAME DA PELE

A incidência de câncer de pele tem aumentado muito nos últimos anos e o diagnóstico precoce é a principal chance de cura. Quando a pessoa procura pelo médico dermatologista logo que viu uma pinta ou uma lesão “estranha” na pele, mais rápido o problema pode ser tratado!

E a única forma de você saber se há algo estranho ou diferente em você, é olhando para si, conhecendo a sua própria pele e os detalhes dela. Este é o chamado Auto-Exame da Pele.

Para fazê-lo adequadamente, siga estes sete passos:

  1. Fique sem roupa em frente a um espelho. Examine seu corpo de frente, olhando parte por parte. Preste atenção no seu rosto, em cada detalhe. Olhe bem para os seus olhos, avaliando se tem alguma pinta na íris (parte colorida) ou na esclera (parte branca). Os lábios e a língua também podem ter pintas ou manchas.
  2. Vire para o lado esquerdo e direito, levantando os braços para ver a lateral do corpo e a região interna dos braços e antebraços.
  3. Dobre os cotovelos e observe cuidadosamente as mãos, antebraços, braços e axilas;
  4. Examine as partes da frente, detrás e dos lados das pernas, além da região genital:
  5. Sentado, examine atentamente a planta e o peito dos pés, assim como os espaços entre os dedos;
  6. Com o auxílio de um espelho de mão e de uma escova ou secador, examine o couro cabeludo, pescoço e orelhas;
  7. Finalmente, ainda com auxílio do espelho de mão, examine as costas e as nádegas.

Ao conhecer as suas próprias pintas e sinais na pele, você ficará atento(a) para um novo sinal que não existia e que pode requerer uma análise do dermatologista. Preste atenção nestas pistas:

  • Manchas pruriginosas (que coçam), descamativas (que descascam) ou sangrantes (que sangram);
  • Sinais ou pintas que mudam de tamanho, forma ou cor;
  • Feridas que não cicatrizam em 4 semanas.

Uma pinta que muda conforme a sigla ABCDE também deve chamar sua atenção:

  • Assimetria: uma metade diferente da outra;
  • Bordas irregulares: contorno mal definido;
  • Cor variável: várias cores numa mesma lesão (preta, castanho, branca, avermelhada ou azul);
  • Diâmetro: maior que 6 mm.
  • Evolução: crescimento rápido ou sangramento na pinta.

Você pode realizar o exame de pele uma vez ao mês. E saiba que ele pode salvar a sua vida!

Caso tenha alguma dúvida ou encontre qualquer diferença ou alteração na sua pele, procure orientação de seu/sua dermatologista.

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